sábado, 28 de julho de 2012

Uma pequena história - Vivekananda

 Uma noite, Vivekananda acordou às 2 da manhã e acordou seus discípulos.   Os discípulos estavam ansiosos e queriam saber o que estava acontecendo.
 
Vivekananda disse que estava sentindo muita dor, e que em alguma parte do mundo havia uma calamidade natural que estava acontecendo que estava causando a dor.  

No dia seguinte os noticiários anunciaram um terrível terremoto em Cuba que consumiu muitas Vidas.
  
Ele pôde sentir uma calamidade que aconteceu no outro lado do mundo, a milhares de quilômetros! Você pensa que as pessoas normais conseguem ser sensíveis a este ponto? Mesmo que o nosso vizinho esteja doente, não terá nenhum efeito sobre nós! 
(Extraído do livro "Soluções Garantidas")

sábado, 21 de julho de 2012

Pequena História - Perspicácia da filha

 Uma mãe foi com a filha a um local aberto.  
Em determinado momento, ela perdeu a criança de vista elas foram separadas pela multidão. 
A mãe ficou apavorada e começou a procurar a criança por toda parte. 
De repente, ela ouviu atrás de si uma voz: "Maria! Maria!” e, ao se virar, viu sua filha. 
Ela correu até a criança, a abraçou e perguntou: "Por que você estava me chamando de Maria, em vez de Mãe?”
A criança respondeu: "Porque teria sido inútil. Há tantas Mães por aqui!”
As crianças ainda estão centradas em si mesmas, e estão mais vivas e alertas que nós. Sua inocência, seu amor, sua linguagem corporal fala por elas, não suas palavras. Por causa disto, qualquer coisa que digam ou façam não parece desrespeito! Uma vez que a mente entre com todos os condicionamentos de sociedade, essa inocência desaparece; então, temos que fazer as pazes usando palavras e fingimentos, porque esquecemos como ser inocentes e totais.
 
Quando amor se torna um dever, ele se torna um fardo. E quando se torna um fardo, você não está celebrando; você estará sob pressão. Os pais ensinam às crianças razões para amar. Desde cedo, é ensinado o amor com motivo.

(Extraído do livro "Soluções Garantidas")

sábado, 14 de julho de 2012

Pensamento da Semana - Dukka vs Ananda

 As pessoas me procuram dizendo: "O meu negócio vai de mal à pior. Tive prejuízos enormes no mês passado, e sei que o mês que vem vai ser pior ainda". Então eu pergunto: "Se você consegue prever isto, por que você não fecha o negócio agora mesmo?". E eles respondem horrorizados: "O quê? O que eu vou fazer então?

Na verdade, o que eles querem dizer com isso é "Com o que eu vou me preocupar então?".

Sem uma razão para se preocupar, seu ego solta as amarras, ele perde a razão de existir. É por isso que você escolhe permanecer na dimensão de Dukka (preocupação). Você não consegue se identificar com a dimensão oposta, Ananda (Plenitude) - já que para esta dimensão você não é ninguém. Para viver em plenitude, você primeiramente tem que deixar o seu ego. Você está preparado para isso? NÃO. Você está preparado para assumir qualquer preocupação, mas você não consegue deixar o seu ego! Então você procura continuamente por razões para se preocupar. Em geral, você se preocupa até com o fato de todos ao seu redor estarem felizes, enquanto você não está. Mas o engraçado é que cada pessoa se sente do mesmo jeito. Como isso é possível?

(Extraído do livro "Da preocupação ao deslumbramento")

sábado, 7 de julho de 2012

Pensamento da Semana: Preocupação

 Suponha que o seu amigo consiga um excelente emprego. Há duas maneiras de se perceber a situação. Você pode pensar: "Ele tem um ótimo emprego". Ou você pode pensar: "Oh, meu Deus, ele tem um ótimo emprego! E eu? O que vou fazer? O que minha esposa vai dizer? Devo começar a procurar outro emprego? E se eu não conseguir? Por que nada nunca dá certo para mim?"

Você percebe como a preocupação entra na situação sem que você nem se dê conta? Afinal, não há nada doloroso no fato de seu amigo conseguir um excelente emprego. A preocupação simplesmente acontece quando você constantemente se compara com referências externas. Estou ganhando tanto quanto o vizinho? O meu chefe se impressiona comigo? O que as crianças vão pensar?

Por que essa necessidade de conseguir aprovação externa o tempo todo? A triste verdade é que nós deixamos de confiar em nós mesmos há muito tempo.
Quando somos crianças, todos nós estamos centrados em nosso próprio ser. Você já viu uma criancinha preocupada com o que as pessoas pensarão dela? Mas, à medida que crescemos, a sociedade incute o tempo inteiro essa idéia em nós. Ela nos ensina a avaliarmos a nós mesmos com base nas opiniões alheias - dos pais, dos professores, dos amigos, até de estranhos. Como resultado disso, começamos a acreditar cada vez menos em nós mesmos. Sem apoio externo, sem os "certificados" sociais para todas as nossas atitudes e convicções, tememos que nosso ego se despedace a qualquer instante.

Quando você se preocupa com alguma coisa, sente que tem um ponto de referência definido para medir a si mesmo. É por isso que a preocupação dá um centro ao seu ser, uma direção à sua vida. Sem preocupação, você sente que seu ser não tem um eixo sobre o qual possa se mover! É exatamente por esse motivo que muitos de nós estamos apaixonados pelas nossas preocupações!

(Extraído do livro "Da preocupação ao deslumbramento")